sexta-feira, 1 de junho de 2012

Lançamento da Modo: Angellore

Angellore é um romance sobrenatural de Gabrielle Venâncio Ruas.

Trata-se de um gênero atrativo e alcança um diferencial em relação a outras obras, não traz apenas o típico romance adolescente, mas tramas repletas de suspense, mistério e profundidade emocional por parte dos personagens.

O livro conta com três focos narrativos em primeira pessoa, ao contrário dos outros livros do gênero que costumam trabalhar somente com um foco. Sophie, uma universitária; Olívia, uma investigadora de polícia; e um narrador cuja identidade se mantém oculta durante toda a narrativa, no intuito de prolongar o clima de suspense. Essa possibilidade de outros ângulos na narrativa, além de convidar mais leitores, explora o enredo com muito mais eficácia.

As criaturas-tema são os ceifadores da morte (ou angellores, como são nomeados na história). Além de serem entidades pouco exploradas pela cultura em geral, são carregadas de um misticismo natural. Angellore possui grandes possibilidades de conquistar leitores de todas as idades e gostos.





SINOPSE


Olívia Giacomelli é uma investigadora de polícia especializada em complexos casos de assassinato. Competente, ela sempre conseguira resolver com êxito cada um deles, nunca encerrando um crime sem solucioná-lo. No entanto, uma sequência de mortes misteriosas vinha ocorrendo desde 2007 sem que o assassino deixasse rastro. Sophie, uma jovem universitária perseguida por sombras sinistras, tenta superar a ausência da família que morrera num terrível acidente de carro no reveillon de 2008. Em busca por respostas, os caminhos de Sophie e Olívia se cruzam e ambas irão se deparar com uma realidade aterradora. Elas se veem em meio a uma batalha invisível que desde sempre era travada por seres imortais: os Angellores. Agora, elas estão num terreno obscuro e assustador, precisarão se arriscar para descobrir a verdade que mudará suas vidas para sempre.

TRECHO DO LIVRO
“... Amassei o bilhete e o arremessei na lixeira. Abri a geladeira e procurei por alguma coisa para comer. Nada. Eu estava com preguiça de cozinhar, então decidi pedir um sanduíche. Procurei pelo número de telefone da lanchonete e não encontrei. Bichano miou para mim debochadamente, como se soubesse da situação. Olhei para ele de cara feia. Teria de ir pessoalmente à lanchonete caso não quisesse dormir com o estômago roncando. Tentei afastar o desanimo, afinal o lugar ficava na esquina, a menos de dez minutos do meu alcance.
Vesti um casaco e ganhei novamente a liberdade para a rua, que parecia deserta e mais escura do que o comum. Veloz, cheguei ao meu destino e pedi um sanduíche gigante. O estabelecimento já estava fechando quando ficou pronto. Paguei e rumei de volta para casa.
Tudo parecia um pouco mais escuro agora. Uma leve neblina flutuava no ar, e o brilho das estrelas no céu parecia muito distante. As luzes dos postes à minha frente vacilaram, piscando por alguns segundos. Receosa, apressei o passo, enquanto observava as casas ao redor. Estavam tão escuras quanto a própria noite. Não havia ninguém. Escutei um ruído e apressei ainda mais a caminhada, com a súbita sensação de que estava sendo seguida. De repente, fiquei zonza. Apoiei-me em um poste e fechei os olhos. Um forte enjoo me acometeu, seguido de uma sensação de frio cortante. Então eu senti. Um odor terrível, de algo em decomposição.
Apavorada, olhei para trás e vi que as luzes dos postes se apagavam uma a uma. Um cachorrinho que atravessava a rua foi violentamente arremessado para a calçada, morrendo instantaneamente. O terror percorreu meu corpo. Eu precisava sair dali. Agora.”

LANÇAMENTO
Dia 15 de Junho, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Faculdade de Letras (FALE)
Endereço: Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte/MG
- Pré-venda na Loja da Editora MODO.

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